quinta-feira, 3 de abril de 2008

Mágoas











Mágoa é algo que se sente,
e para mim tem sido bastante sententida.
Ninguém imagina, o que se passa na minha mente,
nem eu própria sei, que acabo por me sentir perdida.








Passo o tempo deitada a chorar,
muita gente pensa que eu, não tenho nada.
Já pensei em me suícidar,
pois sinto-me bastante magoáda.



Pensam que eu não tenho nada,
por me vrem na rua andar.
Saio de casa porque sou obrigada,
para a cabeça aliviar.
Deito-me e levanto-me chorando,
por esta grande tristeza que sinto
cada vez mais os nervos, vão se acumulando
de forma a que eu, própria nem presinto.


Eu vivo uma grande solidão,
que até já perdi o brilho do olhar,
onde também perdi o sorriso, junto com ambição.
Não sabendo se algum dia, tudo voltará a normalizar



A depressão certa forma, não se vê por fora,
mas sofre-se com ela no interior.
Olham-nos e comentam, já se vê malhora,
esquecendo-se que o sofrimento, não é no exterior.

Para quem não o que isto é...
...é a acumulação do passado até ao presente
já perdendo a força e alguma fé,
tendo o cérebro já cansado, para seguir em frente.

Sentindo o cérebro já cansado,
dúvido esta depressão aguentar.
Nem mesmo dormindo, está parado,
levando em tudo a pensar.

Estou a chegar , á beira do abismo,
e o meu control se está a perder.
Já nem sei o que ás vezes exprimo,
nem mesmo me consigo conter.

Não sei que mal eu fiz,
por neste estado me encontrar.
Assim não me sinto feliz
para a vida continuar.

Devo ser uma pessoa tão ruím,
que veio a este mundo.
Estou desejando, ter o meu fim,
para dormir num sono profundo.

De mim tudo se afastou,
quando eu mais precisava.
Essa marca em mim ficou,
agravando ainda mais a minha tristeza, e que me magoava.

Não sou uma pessoa rancorosa,
senão não olhava e nem falava a muita gente.
A vida é bastante dolorosa,
sinto mais isso, desde que estou doente.


Sempre que posso, tento ajudar,
coisas que nunca me hei-de arrepender.
Enquanto o poder fazer, vou continuar,
para que um dia não terem que me dizerem.

Eles não são para mim,
aquilo que eu, para eles sou.
Dói-me tanto eles serem assim,
para a irmã que tanto os ajudou.

O que eles me estão a fazer,
está-me imenso a custar.
Estas palavras que estou a escrever,
em cima delas as lágrimas estão a pingar.

Tem sido muito complicado,
isto sozinha poder aguentar.
O que mais me ficou marcado,
foi os meus, as costas me virar.

Minha mãe esteja onde estiver,
telefona-me sempre para me consolar.
Ela sim preocupa-se comigo enquanto poder
rezando todos os dias, para eu melhorar.
Cheguei á conclusão,
que os da família são os piores.
Pode ser que seja só minha ilusão,
ou então que eles fiquem melhores.



Realizado por: Cristina B. das Neves Bernardo

Janeiro de 2008
















3 comentários:

Unknown disse...

Seu "poesias originais" é um belo espaço, porque aquilo que voce escreve, escreve com o coração, com a alma nas mãos; escreve o que sente e, por isso, tantas intensidades em seus versos e linhas. Voltarei mais vezes para poder ler as suas obras. espero que voce não se importe, pois eu coloquei o link de seu blog em meus "blogs amigos" no experimentando versos.

um abraço,

C Humberto disse...

O silencio da noite


O silencio da noite
faz-nos recapitular o passado
que o nosso espírito se afoite
vagueando por todo o lado


o silencio da noite
que nos aviva o presente
evitando os erros do passado
renova o espírito da gente


No silencio da noite
o teu belo espaço estive a ler
que o teu espírito se afoite
para nunca deixares de escrever.




Muitos beijinhos com muito Amor : Teu esposo que te Ama.

Carlos Bernardo.

Carla disse...

Busca a tua força interior... lá encontrarás o sentido que te fará renascer...

Beijos
Nadir
http://www.ridanfeelings.blogspot.com/
http://paginadeumlivro.blogspot.com/