

Sinto muito,muito só,
que ninguém pode calcular.
Não quero que tenham, nem dó,
por eu estar sempre a chorar.
Estou em casa chateada,
sem saber o que fazer.
Estou cada vez mais angustiada,
pois revolvi, ir ler.
Amigas,aqui para conversar,
ainda não arranjei.
Tenho necessidade de falar,
coisas, que nuca pensei.
Não tenho ainda amigas, para sair.
Não tenho amigas para conversar.
Só me apetece fuguir,
porque mudei para outro lugar.
Com estas pessoas, não posso contar,
sem primeiro as conhecer,
é aborrecido aqui ficar.
não tendo com quem conviver.
Não me sinto, com firmeza,
porque não tenho com quem contar.
Cá dentro é só tristeza...
...tristeza que me faz magoar.
Para abrir meu, coração,
e poder desabafar,
choro, para acalmar esta depressão.
de momento, com ninguém posso contar.
Não gosto de magoar ninguém,
por isso sofro,esta depressão.
Mas gostava que também,
entendem-se a minha situação.
Tenho um grande desgosto,
e não sei se o irei realizar.
Foi de ir viver dai, o oposto,
da minha terra,onde eu estava a morar.
Daí me vim embora,
mas de coração magoado.
O que eu estou vivendo agora,
foi do que me aconteceu no passado.
E esta mudança repentina,
mudou totalmente a minha vida.
sendo eu a Cristina,
vi-me um pouco perdida.
Dessa terra tenho saudades,
que nunca irei esquecer.
ainda continuam aí,com as minhas amizades,
que eu não as quero perder.
Sempre que posso os Gorjões,vou visitar,
que é a terra, onde fui nascida e criada.
vou lá para tudo,aquilo relembar,
a adolescencia, que me ficou marcada.
Ficou marcada, em bons e maus momentos,
mas só prefiro,os bons recordar.
Não quero ficar com recentimentos,
por um desgosto, aí passar.
Foram realizadas em novembro de 1995
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