sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Meus Sentimentos



Um dia todo mundo ama,
um dia todo mundo chora.
Um dia há um que chega,
E outros que vão embora.

Dizem que o coração não dói,
mas sim , que o coração sente,
Lá num cantinho, constroí,
o que vai na alma, e na mente.

Dói o coração,
mas, é dor de sentimento.
Eu tenho razão,
quando digo, que há a dor do sofrimento.

Quem assim não pensar,
Não, pode ter coração,
não, sabe perdoar,
nas falhas, e nem na gratidão.

Eu estou a passar,
Uma face de grande tristeza.
È uma depressão... que me está a causar,
estes meus momentos, de fraqueza.

Do meu pai e do meu irmão,
sinto muitas saudades,
Nestes dias, de solidão,
sofro, mais com estas realidades.

Num dia, de solidão,
o cimitério, fui visitar.
Fui lá ver o meu pai e irmão,
e por eles, dois rezar.

Enquanto força tiver,
hei-de sempre trabalhar.
Um dia quando morrer,
terei tempo de descansar.

Um dia quando morrer,
terei tempo de descansar.
Para melhor poder viver,
pela vida ando a lutar.

A vida quero melhorar,
quero ver o meu filho crescer.
E ensiná-lo a lutar,
p´ra um dia melhor viver.

Para um futuro lhe melhorar,
e para não lhe faltar nada.
Vou continuar a lutar...
...não posso baixar a espada.

Se eu a espada baixar,
é sinal que estou a enfraquecer.
Quero sempre lutar,
lutar sempre até poder.

Um dia quando morrer,
quero este caderno, dentro do meu caixão.
Não quero que ninguém, fique a reler,
palavras, minhas que me saíram do coração.

São palavras, com um sentido,
são palavras, com espontaneedade,
são palavras, que ficam no ouvido,
são palavras, de sinceridade.

São estas as palavras, minhas,
são estas palavras de espontaneidade.
O que escrevo nestas linhas,
È escrito com grande dignidade.

Não sei como são, interpretadas,
estas quadras que escrevo.
Para mim, são enquadradas,
nas folhas de um trevo.

Não tenho vergonha,
de escrever aquilo, que sinto.
Não são palavras de ronha,
são palavras de um coração,faminto.

O que neste caderno, está escrito.
P´ra ninguém terá valor,
nestas linhas , está explicito,
palavras de carinho, e de dor.

Para mim, tem grande significado,
porque é nele, que me vou refugiar.
Gostava que fosse respeitado,
pelas pessoas, que me estão a rodear.


Realizadas por Cristina em 2007
Gorjões

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