




No karaté entrei,
para o meu filho apoiar.
Foi desporto, que nunca pratquei,
agora tenho, é que me esforçar.
Ele ficou contente ,
por eu, no karaté entrar.
Mas também ficou comovente,
ao ver a mãe, por ele se sacrificar.
O Nuno é muito sentido,
e tenho medo de o magoar.
Com certas palavras fica comovido,
e por vezes acaba, por chorar.
Eu e o meu filho,
somos amigos inseparavéis,
Com ele e´que eu partilho,
Os assuntos bons, e os indesejáveis.
Quer ensiná-lo, aos outros respeitar,
também para ser respeitado.
De igual forma a lutar,
pelo dia a dia da vida, que é tão complicado.
Temo, tanto o seu futuro .
Que nem sei o que pensar,
espero que ele fique maduro,
para a vida poder enfrentar.
Não sei, o que vai dali sair,
e nele tenho alguma esperança.
De um bom futuro, lhe garantir,
do meu filho, que ainda é uma criança.
Ele tem é que estudar,
para um dia ser alguém,
Para um emprego arranjar,
E ser um bom, profissional também.
O Nuno é tudo o que tenho,
nesta minha vida sem sentido.
mas ele dá-me alguma força, e alegria que contenho,
Dentro do meu coração perdido.
Dentro de um coração perdido,
ainda tenho tanto, para lhe dar.
Não quero que ele fique comovido,
com lembranças, que o fazem chorar.
Ainda hoje ele chora pelo tio,
que se foi embora... ainda na sua infância,
ele guarda um fio,
que o tio lhe deu, e ficou como lembrança.
Foi realizado em 2005
Por Cristina --dos Gorjões
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